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Revolução Russa (1917)
A RÚSSIA ANTES DE 1917
Em 1894, subiu ao trono russo o czar
Nicolau II. Desde o século XVI, o país era uma monarquia absolutista. A nobreza
era proprietária de 25% das terras cultiváveis do país, e a grande maioria da
população - mais de 80% - estava ligada direta ou indiretamente à terra.
As condições de vida da maior parte
dos camponeses eram péssimas. Em geral, eles habitavam moradia precária.
Alimentavam-se basicamente de pão preto, batata e torta de farinha de milho.
Nas aldeias raramente havia escolas, e a maior parte da população era
analfabeta.
No plantio e na colheita eram
usados instrumentos agrícolas antigos, como o arado de madeira e a foice,
apenas em algumas grandes propriedades adotava-se uma tecnologia moderna. Nas
cidades, a vida não era muito diferente da do campo em relação às dificuldades
enfrentadas.
Com uma economia essencialmente
agrária, a Rússia tinha poucas indústrias; a maior parte dela pertencia a
proprietários estrangeiros.
UM CLIMA EXPLOSIVO
Os problemas internos da Rússia se
agravaram ainda mais após a guerra Russo-Japonesa (1904-1905). A derrota ante
os japoneses mergulhou a Rússia numa grave crise econômica e aumentou o
descontentamento de diferentes grupos sociais com o czar Nicolau II. Começaram
a ocorrer greves e movimentos reivindicatórios, duramente reprimidos pela
polícia czarista.
Num domingo de janeiro de 1905,
trabalhadores de São Petersburgo, então capital do Império Russo, organizaram
uma manifestação para entregar a Nicolau II um documento em que reivindicavam
melhores condições de vida e melhores salários. Uma multidão de cerca de 200
mil pessoas, entre elas crianças e mulheres, dirigiu-se ao Palácio de Inverno,
residência do czar. As tropas do governo, que estavam de prontidão, receberam
os manifestantes com tiros de fuzil.
O incidente, que ficou conhecido como
Domingo Sangrento, provocou conflitos em toda a Rússia.
Tentando diminuir as tensões
sociais, o czar criou a Duma, espécie de Parlamento. Contudo, os deputados
eleitos das quatro primeiras dumas foram de tal maneira pressionados pelo czar
que pouco puderam fazer.
Esse ambiente contribuiu para a
difusão e a aceitação das ideias socialistas - sobretudo as elaboradas pelos
alemães Karl Marx e Friedrich Engels - entre os movimentos sociais russos.
Assim, essas ideias se tornariam a base da Revolução Russa.
Em 1905, surgiram os sovietes de
trabalhadores, conselhos que se encarregavam de coordenar o movimento operário
nas fábricas. Os sovietes teriam papel decisivo na revolução de 1917.
O INÍCIO DA REVOLUÇÃO
Em 1917, a escassez de alimentos era
muito grande e provocou uma série de greves. Em 27 de fevereiro desse mesmo
ano, uma multidão percorreu a capital do Império pedindo pão e a saída da
Russia da Primeira Guerra Mundial. Os manifestantes também criticavam o sistema
monárquico.
A polícia e o exército, agora ao
lado dos manifestantes, não reprimiram o movimento. Isolado, o czar abdicou, e
um governo provisório foi constituído. Esse governo, dominado pela burguesia
russa, decidiu continuar na guerra, com planos de uma grande ofensiva contra a
Áustria-Hungria.
A população russa, porém,
discordava dessa orientação. O governo, sem controle de seus exércitos, não
tinha forças para impedir as deserções dos soldados. Havia ainda a constante
elevação dos preços dos gêneros alimentícios, contra a qual o governo nada
conseguia fazer.
Nesse momento, grupos
revolucionários já desenvolviam intensa atividade nas cidades, reativando os
sovietes de trabalhadores, com o objetivo explícito de tomar o poder.
Naquele momento, três grupos e três
diferentes propostas políticas se defrontavam pelo poder:
O Partido
Democrático Constitucional, partido da burguesia e da nobreza liberal,
favorável à continuação da guerra e ao adiamento de quaisquer modificações
sociais e econômicas.
Os
bolcheviques - maioria, em russo -, que defendiam o confisco das grandes
propriedades, o controle das indústrias pelos operários e a saída da Rússia da
guerra.
Os mencheviques
- minoria, em russo -, que, embora contrários à guerra, não admitiam a derrota
da Rússia.
A TOMADA DO PODER
Sob o comando de Trotski, no dia 25
de outubro, os bolcheviques ocuparam os pontos estratégicos de Petrogrado e o
Palácio do Governo.
Na manhã do dia seguinte, os
sovietes da Rússia, reunidos em Congresso, confirmavam o triunfo da revolução,
confiando o poder a um Conselho de Comissários do Povo. O Conselho era
presidido por Lenin.
As primeiras medidas do governo
revolucionário foram:
retirada da
Rússia da guerra;
supressão das
grandes propriedades rurais, confiadas agora à direção de comitês agrários;
controle das
fábricas pelos trabalhadores;
criação do
Exército Vermelho, com a finalidade de defender o socialismo contra inimigos
internos e externos.
Logo depois, os bolcheviques
adotaram o sistema de partido único: Partido Comunista.
A DEFESA DA REVOLUÇÃO: TROTSKI
E O EXÉRCITO VERMELHO
Após a tomada do poder pelos
revolucionários, a Rússia viveu ainda três anos de guerra civil.
Quando irrompeu a guerra civil as
condições extremamente precárias, com o país esgotado, recém-saído da Primeira
Guerra Mundial, Trotski conseguiu formar um exército forte e eficiente.
Com o apoio popular, as tropas
revolucionárias enfrentaram o Exército Branco, composto por antigos oficiais do
czar e prisioneiros do exército austríaco. Além disso, enfrentaram tropas de
países europeus, que temiam que a revolução socialista se espalhasse pelo continente.
A CONSOLIDAÇÃO DA REVOLUÇÃO
RUSSA
Sob a direção de Lenin e com um
plano que ficou conhecido como Nova Política Econômica (NEP), os bolcheviques
deram início à recuperação da economia russa. Elaborada em 1921, a NEP procurou
concentrar os investimentos nos setores mais importantes da economia. Entre as
medidas adotadas encontravam-se:
produção de
energias e extração de matérias-primas;
importação de
técnica e de máquinas estrangeiras;
organização do
comércio e da agricultura em cooperativas;
permissão para
a volta da iniciativa privada em diversos setores da economia, como o comércio,
a produção agrícola e algumas formas de atividade industrial. Todos os
investimentos tinham o rígido controle do Estado, muitos deles eram feitos em
empresas estatais.
·Vários Estados que tinha separado
da Rússia durante a revolução - como a Ucrânia - voltaram a se integrar e
formaram, em 1922, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Com a morte de Lenin, em 1924,
Stalin (secretário-geral do Partido Comunista) e Trotski passaram a disputar o
poder. Stalin defendia a ideia de que a União Soviética deveria construir o
socialismo em seu país e só depois tentar levá-lo a outros países; Trotski
achava que a Revolução Socialista deveria ocorrer em todo o mundo, pois
enquanto houvesse países capitalistas, o socialismo não teria condições de
sobreviver isolado.
Stalin venceu a disputa. Trotski
foi expulso da URSS. A União Soviética ingressou, então, na fase do
planejamento econômico. Foi a época dos planos quinqüenais, inaugurada em 1928.
Os planos se sucederam a transformaram a União Soviética numa potência
industrial. Contudo, a violência foi amplamente empregada pelo governo para
impor sua política.
Assista o vídeo, leia o texto e clique no local indicado para acessar o questionário.
Conheça um pouco os astecas assistindo o vídeo
Conquista da América Espanhola
Por Daniel Neves (texto
adaptado).
Sobre a conquista da América, é
importante considerar que quase não havia financiamentos da Coroa para as
expedições, que, em geral, eram financiadas por banqueiros interessados no
retorno financeiro dessas expedições caso fossem encontrados metais preciosos.
Entretanto, era necessária uma autorização da Coroa para que uma expedição
fosse realizada. Hoje, sabe-se que inúmeras expedições foram realizadas de
maneira clandestina. Toda expedição autorizada pela Coroa tinha como obrigação
o pagamento do quinto de imposto (a cobrança de 1/5 ou 20%) de todas as
riquezas obtidas.
A conquista da América espanhola
ocorreu, principalmente, por meio da violência, o que foi bastante ressaltado
em relatos da época. Os contatos iniciais amigáveis logo foram superados pela
ambição do espanhol de conquistar e explorar, principalmente à procura de
metais preciosos.
Causas da Conquista
A história nos conta a vitória
dos espanhóis sobre os nativos à custa do extermínio destes. Na maioria dos
casos, os espanhóis lutavam em cenários extremamente adversos, pois estavam em
número consideravelmente inferior ao dos nativos. Apesar disso, existem motivos
que ajudam a entender a vitória dos espanhóis.
Doenças: o contato dos nativos
com doenças trazidas pelos europeus foi mortal. A varíola, principalmente,
dizimou vilas e tribos inteiras de maneira epidêmica e fulminante.
Superioridade de armas: as armas
utilizadas pelos espanhóis eram notadamente superiores, pois as armaduras de
metal dos espanhóis garantiam importante proteção, além do uso de espadas,
bestas, arcabuzes etc.
Alianças: a conquista dos incas e
astecas só foi possível porque inúmeros outros povos conquistados por incas e
astecas aliaram-se aos espanhóis na esperança de se libertarem dos seus
algozes.
Em várias partes da América,
entretanto, houve resistências dos nativos, que lutaram para sobreviver.
Outros, em contrapartida, optaram por fugir. Além disso, muitos espanhóis
tentaram defender os nativos, denunciando as violências cometidas. O bispo Frei
Bartolomé de Las Casas foi o maior nome na defesa dos índios contra a violência
espanhola. Mesmo assim, a mortalidade foi gigantesca e estima-se que cerca de
80% da população nativa original tenha morrido durante o século da conquista.
Assista o vídeo, leia o texto e responda o questionário.
Independência da América Espanhola
Por Rainer Sousa - Mestre em
História (texto adaptado)
A elite letrada da América
Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria
desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis
nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes
instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem politicamente excluídos,
enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio
espanhol, ali representado pelos chapetones (Os chapetones eram colonos
nascidos na Espanha que viviam na América).
Ao mesmo tempo em que houve toda
essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e do fim da colonização, a
pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu
para o processo de independência. As péssimas condições de trabalho e a
situação de miséria já tinham, antes do processo definitivo de independência,
mobilizado setores populares das colônias hispânicas. Dois claros exemplos
dessa insatisfação puderam ser observados durante a Rebelião Tupac Amaru
(1780/Peru) e o Movimento Comunero (1781/Nova Granada).
Os dois dos maiores líderes
criollos da independência foram Simon Bolívar e José de San Martin. Organizando
exércitos pelas porções norte e sul da América, ambos sequenciaram a
proclamação de independência de vários países latino-americanos.
No ano de 1826, com toda América
Latina independente, as novas nações reuniram-se no Congresso do Panamá. Nele,
Simon Bolívar defendia um amplo projeto de solidariedade e integração
político-econômica entre as nações latino-americanas, que ficou conhecido como
Bolivarianismo. No entanto, Estados Unidos e Inglaterra se opuseram a esse
projeto, que ameaçava seus interesses econômicos no continente. Com isso, a
América Latina acabou mantendo-se fragmentada.
O desfecho do processo de
independência, no entanto, não significou a radical transformação da situação
socioeconômica vivida pelas populações latino-americanas. A dependência
econômica em relação às potências capitalistas e a manutenção dos privilégios
das elites locais fizeram com que muitos dos problemas da antiga América
Hispânica permanecessem presentes ao longo da História latino-americana.
Para começar, reflita sobre a seguinte questão (não precisa responder agora):
O que significa povos pré- colombianos?... Pensou, vamos para as atividades.
Agora observe a imagem, assista os vídeos, leia os textos e responda o questionário.
Maias
Os maias surgiram por
volta de 1200 a.C. e sua cultura passou por três períodos. Considerada uma das
civilizações mais avançadas do México pré-colombiano, os maias criaram um
complexo sistema matemático e realizaram complexos cálculos astronômicos. Politicamente,
organizavam-se em cidades-estado, o que significa que os maias nunca formaram
um império com fronteiras consolidadas. O poder dos reis estendia-se,
exclusivamente, sobre os domínios de suas cidades e cidades-satélite*, caso
houvesse alguma. Sobreviviam da agricultura, e seu principal alimento era o
milho.
Astecas
Os astecas foram uma civilização
pré-colombiana e desenvolveram-se na Mesoamérica. A capital dos astecas era a
cidade de Tenochtitlán, conhecida por sua grandeza e localizada onde hoje fica
a Cidade do México, capital do México. Os astecas ficaram conhecidos por
formarem uma civilização com estilo de vida sofisticado. Foram dominados pelos
espanhóis em 1521.
A sociedade asteca era
estratificada, portanto, era dividida em classes sociais organizadas de acordo
com seu poderio econômico. No topo da sociedade, estavam o imperador e sua
família, seguidos de sacerdotes e funcionários de estado, que formavam a elite.
Outros grupos que constituíam a sociedade asteca eram comerciantes, artesãos,
camponeses e escravos. Esse conhecimento que os historiadores têm acerca da
sociedade asteca foi possível graças aos códices, documentos astecas que
descreviam o cotidiano e o modo de vida asteca.
Incas
A sociedade inca desenvolveu-se
nas encostas da cordilheira dos Andes. Hoje, essas terras compreendem o Peru, a
Colômbia, o Equador, o oeste da Bolívia, o norte do Chile e o noroeste da
Argentina.
O Inca, filho do deus do Sol,
misto de deus e imperador, reunia centenas de tribos sob sua autoridade. O
imperador era o guardião dos bens do Estado, especialmente da terra e submetia
a sociedade ao rigor de suas decisões. Abaixo do imperador estavam seus
parentes, os nobres, e os escolhidos para ocupar os postos de comando, como
governadores de províncias, chefes militares, sábios, juízes e sacerdotes. A
camada seguinte era formada de funcionários públicos e trabalhadores
especializados, como ourives, marceneiros, pedreiros etc. Na base da hierarquia
estavam os agricultores.
A economia inca era baseada no
trabalho coletivo e adaptado à idade de cada um. O alicerce da economia era a
agricultura, desenvolvida especialmente na zona montanhosa dos Andes.
A economia inca era baseada no
trabalho coletivo e adaptado à idade de cada um. O alicerce da economia era a
agricultura cultivada no sistema de terraços – espécie de degraus construídos
com paredes de pedras.
As terras estatais eram
cultivadas por todos os campos e a produção era armazenada para sustentar a
nobreza, os sacerdotes e os militares. Os excedentes eram estocados em armazéns
instalados ao longo de todo o império e repartidos em tempo de carência ou
épocas de calamidades.
Para prestar conta dos impostos
recolhidos e controlar a produção era usado o quipu, que significa nó, em
quéchuca. O quipo consistia num cordão, no qual estava presa uma série de
pequenos cordões coloridos, pendurados em forma de franja e com vários nós.
Reforçando os pontos fortes e os que ainda precisam fortalecer.
Esta atividade também se encontra no Caderno do aluno Vol. II (apostila do 2º bimestre) e está na página 71.
Se preferir, pode fazer essa atividade no Caderno do Aluno (apostila) e no seu caderno de Projeto de Vida. Nesse caso, tire uma foto legível da atividade em envie para o professor pelo WhatsApp 13 981948089 ou pelo e-mail adriano.igp@gmail.com
Responda as questões para que você possa entender melhor seu perfil de estudante.
Responda as questões levando em conta todas as disciplinas.
Se preferir fazer por aqui é só clicar no local indicado abaixo.
Assista o vídeo, leia o texto e clique no local indicado para acessar o questionário.
Impulsionados pelas tropas de
Napoleão Bonaparte que além de imporem o bloqueio continental impedindo as
trocas comerciais com os ingleses, ameaçavam também invadir Portugal. O
Príncipe regente D. João VI, a sua mãe Dona Maria I e toda a corte portuguesa
com o apoio da Inglaterra, transferiram-se para o Brasil em aproximadamente 34
embarcações.
Eles decidiram que essa via seria
a melhor estratégia para não perderem o território de Portugal para a França,
continuando aliados da Inglaterra (importando e exportando produtos) e claro
não perderem o Brasil, que era a sua colônia mais rica para os
independentistas, já que a maioria das colônias da América Latina tinha tomado
essa posição. Através dessa decisão era possível continuar comercializando com
países aliados, manter seus lucros e não perder o reinado.
Os navios portugueses chegaram ao
Brasil à costa da Bahia a 18 de janeiro de 1808 e foram recebidos em meio a
muita festa. Depois desembarcaram no Rio de Janeiro em 8 de março de 1808, onde
ficaram hospedados na residência do Governador, a Quinta da Boa vista. Os
outros membros da corte também foram muito bem recebidos e se apossaram das
melhores casas que havia até então na colônia.
A primeira decisão tomada por D.
João VI em território brasileiro foi a abertura dos portos para comercialização
dos produtos com outras potencias europeias. Contrariou a mãe assinando o
estabelecimento de indústria e manufaturas no Brasil para impulsionar a
modernização do país, proporcionando a instalação de fábricas nos Estados de
São Paulo e Minas Gerais.
Fundou o Banco do Brasil, Jardim
Botânico, Academia Real Militar, Bibliotecas, construções de teatros, Academia
de Belas Artes do Rio de Janeiro, Imprensa brasileira (autorização para
publicação de jornais), pavimentação de ruas, construção de casas, edificação
de universidades e Museus (Real e Nacional). Além disso trouxe vários artistas
como Debret para retratar diversos acontecimentos da época no geral.
As unidades de federação ao invés
de se chamarem capitanias hereditárias passaram a se chamar províncias e o
Brasil foi elevado a Reino Unido de Portugal e Algarves, que em relação à
extensão territorial foi um dos maiores do mundo. Ainda nesta época, o Brasil
ocupou a Guiana Francesa (que só foi devolvida à França em 1817) e tomou o
território do Uruguai ao Sul do país, que passou a se chamar província da
Cisplatina.
Mas como tudo não é um mar de
rosas, por volta de 1816 os pernambucanos se revoltaram contra a corte
portuguesa, alegando que eles eram o centro dos lucros do reino através da
produção da cpara acessar o questionárioana- de açúcar e sentiam-se obrigados e enviar dinheiro ao Rio de
Janeiro para manterem todos os seus luxos. A partir de então, começam a surgir
alguns movimentos independentistas do período que foram contidos através das
tropas portuguesas.
A partir de 1815, como resposta à
pressão que sofria dos países membros do Congresso de Viena, D. João VI elevou
o Brasil para a condição de reino, assim, foi formado o Reino de Portugal, do
Brasil e Algarves. D. João VI sofria pressão ainda para retornar para Portugal,
uma vez que as turbulências do período napoleônico haviam sido finalizadas.
Por fim, o retorno do rei
português para Portugal aconteceu como consequência dos eventos da Revolução
Liberal do Porto. As cortes portuguesas iniciaram uma série de mudanças de
caráter liberal em Portugal a partir de 1820 e exigiram o retorno imediato do
rei D. João VI para Lisboa. O rei, temendo perder o trono português, regressou
para Lisboa, deixando seu filho, Pedro, como regente do Brasil. As medidas
tomadas pelas cortes portugueses e as pressões que foram realizadas depois
sobre Pedro de Alcântara levaram-no a conduzir o processo de independência do
Brasil.
Assista o vídeo, leia os textos, observe as imagens e clique no local indicado para acessar o questionário. A atividade só será consolidada mediante questionário respondido.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Vários problemas atingiam as
principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia
deixado feridas difíceis de curar.
Alguns países estavam
extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final
do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no
processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar
diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor.
A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada
uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início
do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus,
principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários
conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam
empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se
protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima
de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o
outro.
Existia também, entre duas nações
poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no
final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a
Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses
esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o
pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia
uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação,
todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o
assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro,
durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao
criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário
a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro
não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de
julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a
fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o
conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice
Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a
Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente,
formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou,
enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os
países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se
principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de
dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território.
A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates
também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo,
tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as
mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917, ocorreu um fato
histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os
EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a
defender, principalmente com Inglaterra e França.
Este fato marcou a vitória da
Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados
tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes, que impunha a estes países
fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua
indústria bélica controlada,perdeu a
região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena,
além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado
de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda
Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10
milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu
indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
Assista o vídeo, leia o texto, observe as imagens e clique no local indicado para responder as questões.
Cultura
africana e seus aspectos gerais
A cultura africana tem uma principal característica: a
diversidade. A África é o continente habitado há mais tempo em todo o planeta,
é o ponto de origem do ser humano e, durante todo o tempo de evolução agregou
uma enorme quantidade de idiomas, com mais de mil línguas diferentes, assim
como religiões, regimes políticos, condições de habitação, de atividades
econômicas e de cultura.
Atualmente, a África, que ocupa um quinto das terras emersas
na Terra, possui mais de 50 nações, com mais de 1 bilhão de habitantes.
A cultura africana sempre foi preservada através da tradição
oral, mas isso não significa que todos os povos africanos desconheciam a
escrita. De uma maneira geral, os africanos praticavam a agricultura, a caça e
a pesca, vivendo em comunidades fixas ou nômades, formando pequenas tribos ou
grandes reinos, e tendo como chefes políticos, muitas vezes, o sumo sacerdote
de suas religiões.
Os principais aspectos da cultura africana são evidenciados,
portanto, por sua tradição oral e pelo meio em que viviam, onde se misturavam
elementos espirituais e materiais, de acordo com o ambiente em que viviam.
A cultura africana sempre reverenciou os espíritos das florestas,
das pedras e aceitavam a coexistência com forças desconhecidas da natureza,
fazendo com que cada povo tivesse uma origem mitológica para explicar as
próprias origens.
A cultura africana e as religiões
Atualmente, muitos países africanos mantém religiões vindas
dos povos colonizadores, como o islamismo e o cristianismo, mas as religiões
tradicionais ainda estão presentes, embora, em sua maioria, sejam vistas como
práticas de magia e feitiçaria.
Contudo, as religiões tradicionais da cultura africana não
possuem nada disso. Pelo contrário, são voltadas para o culto dos antepassados
e para as divindades da natureza, como o culto aos Orixás, as divindades das
culturas Nagô e Iorubá, englobando uma grande variedade de ritos e crenças.
A cultura africana e suas criações
De uma maneira geral, a produção artística da cultura
africana tem um valor simbólico, com peças usadas para adorno corporal, trajes
típicos e itens de uso sagrado ou para as atividades cotidianas.
Os produtos da cultura africana se voltam para os
antepassados, com figuras geométricas e antropomórficas (semelhante
ao homem; de aspecto ou aparência semelhante ao da espécie humana), ou uma mistura de
figuras humanas com animais, sempre voltadas para o ensinamento e para a
preservação das tradições.
Além da produção de artesanato, os povos africanos possuem
uma grande variedade de danças e músicas, sempre marcadas pelos batuques e
pelos movimentos corporais, imitando animais ou os próprios Orixás.
O grande destaque da cultura africana, principalmente no
Brasil, vem de sua culinária, sempre temperada com muitos condimentos, com
aromas fortes e picantes, com a elaboração de pratos exóticos compostos de
carnes, legumes e verduras, insetos e os óleos de palmeira e de dendê, além do
leite de coco.
A cultura africana no Brasil
O Brasil teve intensa influência da cultura africana pela
diversidade de escravos de povos diferentes, o que se refletiu diretamente nos
aspectos culturais que se desenvolveram nas diversas regiões de nosso país.
A maior parte dos escravos que vieram da África eram das
raças Banto, Nagô, Jejes, Hauçás e Malés, que trouxeram a influência do
candomblé, a religião afro-brasileira baseada no culto dos Orixás, de onde
surgiram também a Umbanda e a Capoeira.
Na nossa culinária, a influência da cultura africana está
sempre presente, mas é na área musical que o Brasil ganhou mais com a cultura
desses povos: a música africana é a origem dos mais famosos ritmos brasileiros,
como o samba, o maxixe e a bossa nova.
As meninas Maasai do Quênia participam da cerimônia de Eunoto
- a passagem de seus namorados guerreiros para a velhice. Seus colarinhos e
tiaras de miçangas são projetados para saltar ritmicamente para melhorar os
movimentos do corpo. Tradicionalmente, uma garota Maasai pode selecionar três
amantes entre os guerreiros. Esta é a única vez em sua vida em que ela pode
desfrutar de relacionamentos livremente escolhidos. 1985
Defina prazos e metas para cumprimento dos objetivos;
Escolha seus horários e local de estudo;
Faça pausas durante os estudos;
Faça avaliações e autoavaliações;
Reveja semanalmente seus objetivos, procurando sempre adequá-los
ao seu Projeto de Vida.
Para realizar o seu sonho é preciso levar em consideração:
O estudo pode te auxiliar a realizar seus sonhos.
A escola também pode te ajudar a realizar seus sonhos.
Os componentes curriculares (disciplinas) são importantes
para o desenvolvimento dos estudos; logo, são instrumentos para que você alcance
seus sonhos.
Assista o vídeo que trás uma breve história da escrita, leia o conteúdo e clique no local indicado para acessar o questionário.
A história da escrita tem início
há milhares de anos quando o homem sente a necessidade de registar não só
acontecimentos, mas particularmente operações primitivas de comércio. Dada a
sua importância, a escrita marca o encerramento da Pré-História e o início da
História. Houve diversas formas de escritas, as quais evoluindo, deram origem à
escrita como a conhecemos atualmente.
Essas transcrições foram
evidenciadas nos sinais deixados nas paredes das cavernas, mas elas não podem ser
consideradas a escrita propriamente dita, visto não seguirem uma forma
padronizada de representação. As pinturas rupestres eram desenhos simbólicos,
os quais objetivavam representar coisas, quer sejam animais, objetos ou
pessoas. Por não haver organização, cada pessoa sinalizava o que pretendia
expressar de uma forma diferente, aleatória. Especialmente por esse motivo,
essa tentativa de comunicar dos primórdios não era muitas vezes compreensível
por todos, de modo que, com o passar do tempo, esses sinais deixavam de atender
as necessidades de comunicação.
Escrita Cuneiforme
Era essencial que a informação
fosse compreendida. Assim, por volta de 3000 a.C. surge a primeira forma de
escrever - a escrita cuneiforme - a qual tem origem na antiga Mesopotâmia com
os sumérios. A escrita cuneiforme é uma forma de escrita pictográfica
(representação por desenhos), que caracteriza o tipo de escrita feita com
objetos em formato de cunha, por isso ser assim chamada. Era representada por
cerca de 2000 símbolos, escritos da direita para a esquerda. Durante três mil
anos a escrita cuneiforme foi utilizada por cerca de quinze diferentes línguas,
incluindo o sumério, o sírio e o persa e enquanto ela se expandia pelo Oriente
Médio, outras formas de escrita eram desenvolvidas no Egito e na China.
Escrita Hieroglífica
Com base na escrita cuneiforme
são elaborados os hieróglifos. Não se sabe, todavia, onde e quando exatamente a
escrita egípcia teria começado. Na escrita hieroglífica alguns sinais assumiram
uma representação fonográfica, às vezes de uma letra, outras vezes de palavras
inteiras. Trata-se de uma escrita complexa e era utilizada em representações
religiosas. Além dessa, os egípcios desenvolveram sucessivamente outras formas
de escrita, a Hierática - utilizada especialmente em textos literários,
administrativos e jurídicos, bem como a Demótica - semelhante à hierática,
porém mais simples, utilizada também em documentos jurídicos.
A Pedra de Roseta
É um pedaço de granito encontrado
em 1799 nos arredores da cidade de Roseta, no Egito, e que foi a chave para o
entendimento dos hieróglifos. Ela foi achada por soldados franceses durante a
invasão de Napoleão Bonaparte, que queria interromper as rotas da Inglaterra
para as Índias. Em 1801, no entanto, os ingleses derrotaram as tropas de
Napoleão, e a França foi obrigada a lhes entregar a pedra, que hoje pertence ao
acervo do Museu Britânico, em Londres. A pedra data de 196 a.C., quando o Egito
era controlado pelos gregos (o chamado período ptolomaico). Ela contém o mesmo
texto em três grafias, hieróglifos, grego antigo e demótico. Isso permitiu a
decodificação dos antigos símbolos egípcios, que foram usados por mais de 3 mil
anos. O inglês Thomas Young chegou perto ao da façanha ao constatar a repetição
do nome do faraó da época, Ptolomeu 5º. Mas quem decifrou tudo foi o francês
Jean-François Champollion, em 1822. Sem nunca ter visto a pedra, ele analisou
cópias e identificou que os hieróglifos eram uma escrita fonética, ou seja, os
símbolos poderiam representar mais de um som.
Escrita Chinesa
A escrita chinesa é uma das mais
antigas conhecidas na história da humanidade e a única língua arcaica ainda
viva. É um fator de conexão da nacionalidade e também uma ligação entre a China
e outras nações. A China é um país que reúne uma grande diversidade de povos,
culturas, línguas e de escritas. Nas cédulas de yuan, por exemplo, pode-se ler
a frase “Banco do Povo da China” em quatro línguas e sistemas de escritas
distintos.
Glifos da América Central
Na América Central foram
encontrados registos de escrita deixados pela civilização maia, os quais se
referiam especialmente a registos de dados históricos, tais como guerras e
casamentos.
Alfabeto
A representação fonética foi
desenvolvida pelos fenícios. A análise promovida por esse povo deu origem a 22
sinais, aos quais foram acrescentadas as vogais pelos gregos, ao mesmo tempo
que foram abandonadas as letras cujos sons não existiam nessa cultura,
passando, assim, a ser representada por 24 sinais. Dessa evolução surge o nosso
alfabeto, que tem origem no sistema greco-romano.
Assista o vídeo e leia as orientações para esta atividade que deverá ser realizada até o dia 19 de junho, a próxima sexta feira.
A habilidade que você terá que desenvolvendo se relaciona as competências socioemocionais.
Nesta atividade você irá fazer uma demonstração de seu talento, isso mesmo, demonstrar sua potencialidade, ou seja, aquilo que você sabe fazer bem feito.
Primeiramente, como já trabalhado na atividade anterior, você irá pensar sobre questões como: Qual é o meu talento? O que sei fazer muito bem feito? Em que sou bom(a)? O que sei fazer com competência?
Não precisa responder e sim realizar a atividade demonstrando seu talento.
Exemplos de talentos:
cantar;
ler;
escrever;
desenhar;
pintar;
dançar;
contar histórias;
jogos e modalidades esportivas;
resolver cálculos matemáticos.
Esses são alguns exemplos, você pode ter um talento que não consta entre os exemplos, mas se for o caso, faça sua demonstração.
Se tem dúvidas e não sabe qual é seu talento, peça ajuda a um amigo(a) ou famiares. Pense naquilo que você mais gosta de fazer, pois pode estar relacionado com um talento que você nem sabe que tem. Por muitas vezes, o tento é algo para descobrir.
Envie a atividade para o professor. O envio pode ser feito pelo Whatsapp (privado) ou e-mail (radriano@prof.educacao.sp.gov.br
Não cabe esqueça de se identificar a atividade com nome e turma.
Assista os vídeos e acesse o link no local indicado para responder o questionário.
NEOCOLONIALISMO/IMPERIALISMO
A industrialização do continente
europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos
parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes
potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e
procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi
nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar
regiões na África e Ásia.
Gradativamente, os governos
europeus intervieram politicamente nessas regiões com o interesse de atender a
demanda de seus grandes conglomerados industriais. Distinto do colonialismo do
século XVI, essa nova modalidade de exploração pretendia fazer das áreas
dominadas grandes mercados de consumo de seus bens industrializados e, ao mesmo
tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima. Além disso, o grande crescimento
da população européia fez da dominação afro-asiática uma alternativa frente ao
excedente populacional da Europa que, no século XIX, abrigava mais de 400
milhões de pessoas.
Apesar de contarem com grandes
espaços de dominação, o controle das regiões alvo da prática neocolonial
impulsionou um forte acirramento político entre as potências européias. Os
monopólios comerciais almejados pelas grandes potências industriais fizeram do
século XIX um período marcado por fortes tensões políticas. Em conseqüência à
intensa disputa dos países europeus, o século XX abriu suas portas para o
primeiro conflito mundial da era contemporânea.
Somado aos interesses de ordem político-econômica,
a prática imperialista também buscou suas bases de sustentação ideológica. A
teoria do darwinismo social, de Hebert Spencer, pregava que a Europa
representava o ápice do desenvolvimento das sociedades humanas. Em
contrapartida, a África e a Ásia eram um grande reduto de civilizações
“infantis” e “primitivas”. Influenciado por esse mesmo conceito, o escritor
britânico Rudyard Kipling defendia que o repasse dos “desenvolvidos” conceitos
da cultura européia aos afro-asiáticos representava “o fardo do homem branco”
no mundo.
Com relação à África, podemos
destacar a realização da Conferência de Berlim (1884 – 1885) na qual várias
potências européias reuniram-se com o objetivo de dividir os territórios
coloniais no continente africano. Nessa região podemos destacar o marcante
processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de Suez, no
Norte da África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho, essa
grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas do
Império Britânico. Na região sul, os britânicos empreenderam a formação da
União Sul-Africana graças às conquistas militares obtidas na Guerra dos Bôeres
(1899 – 1902).
Na Índia, a presença britânica
também figurava como uma das maiores potências coloniais da região. Após a
vitória na Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763), a Inglaterra conseguiu formar um
vasto império marcado por uma pesada imposição de sua estrutura
político-administrativa. A opressão inglesa foi alvo de uma revolta nativa que
se deflagrou na Guerra dos Sipaios, ocorrida entre 1735 e 1741. Para contornar
a situação, a Coroa Inglesa transformou a colônia indiana em parte do Império
Britânico.
Resistindo historicamente ao
processo de ocupação, desde o século XVI, o Japão conseguiu impedir por séculos
a dominação de seus territórios. Somente na segunda metade do século XIX, que
as tropas militares estadunidenses conseguiram forçar a abertura econômica
japonesa. Com a entrada dos valores e conceitos da cultura ocidental no Japão,
ocorreu uma reforma político-econômica que industrializou a economia e as
instituições do país. Tal fato ficou conhecido como a Revolução Meiji.
Com tais reformas, o Japão saiu
de sua condição econômica feudal para inserir-se nas disputas imperialistas. Em
1894, os japoneses declararam guerra à China e passaram a controlar a região da
Manchúria. Igualmente interessados na exploração da mesma região, os russos
disputaram a região chinesa na Guerra Russo-Japonesa, de 1904. Após confirmar a
dominação sob a Manchúria, os japoneses também disputaram regiões do oceano
Pacífico com os EUA, o que acarretou em conflitos entre essas potências, entre
as décadas de 1930 e 1940.
Outras guerras e conflitos foram
frutos do neocolonialismo. Entre elas, podemos inclusive destacar a Primeira e
a Segunda Guerra Mundial. Por fim, percebemos que a solução obtida pelas nações
industriais frente à questão de sua superprodução econômica teve conseqüências
desastrosas. O imperialismo foi responsável por uma total desestruturação das
culturas africanas e asiáticas. Na atualidade vemos que as guerras civis e os
problemas sócio-econômicos dessas regiões dominadas têm íntima relação com a
ação imperialista.
Para começar, assista o vídeo e em seguida leia o texto.
A Revolução Industrial
Por Cristiana Gomes
As máquinas foram inventadas, com
o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a
vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas
máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram.
Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.
As máquinas foram inventadas, com
o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a
vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas
máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram.
Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.
Com tanto avanço, as fábricas
começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período
é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na
Inglaterra.
A burguesia inglesa era muito
rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias
maneiras:
financiando ataques piratas (corsários);
traficando escravos;
emprestando dinheiro a juros;
pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas
manufaturas;
vencendo guerras;
comercializando produtos;
impondo tratados a países mais fracos.
Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais
comércio havia, maior era a concorrência). Quando se existe comércio, existe
concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a
burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas
indústrias.
Vários camponeses foram trabalhar
nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.
O desenvolvimento industrial
arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas
fábricas.
A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no
progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.
O governo inglês dava muita
importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as
descobertas tecnológicas.
Graças à Marinha Inglesa (que era
a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia
vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.
No século XIX a Revolução
Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu
ainda mais.
Em 1850, chegou até a Alemanha e
só no final do século XIX; na Itália e na Rússia, já nos EUA, o desenvolvimento
industrial só se deu na segunda metade do século XIX.
No Japão, só nas últimas décadas
do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava
dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de
montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização
começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o
desenvolvimento capitalista e industrial.
Adam Smith (pensador escocês)
escreveu em 1776 o livro “A Riqueza das Nações”, nessa obra (que é considerada
a obra fundadora da ciência econômica), Smith afirma que o individualismo é bom
para toda a sociedade.
Para ele, o Estado deveria
interferir o mínimo possível na economia. Adam Smith também considerava que as
atividades que envolvem o trabalho humano são importantes e que a indústria
amplia a divisão do trabalho aumentando a produtividade, ou seja, cada um deve
se especializar em uma só tarefa para que o trabalho renda mais.
A Revolução Industrial trouxe
riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria.
Muitas mulheres e crianças faziam
o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a
16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças.
Enquanto os burgueses se reuniam
em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à
conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos.
O chamado Ludismo foi uma das
primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento ludita era formado por
grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas.
Os ludistas conseguiram algumas
vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma
rebelião.
Além do ludismo , surgiram outras
organizações operárias, além dos sindicatos e das greves.
Em 1830, formou-se na Inglaterra
o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do
Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o
direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas
somente em 1867 esse direito foi conquistado.
Thomas Malthus foi um economista
inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que
tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes
naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população,
equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida.
Além disso, Malthus criticava a
distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo
desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os
pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a
cultura.
O Parlamento inglês (que
aparentemente pensava como Malthus) adotou, em 1834, uma lei que abolia
qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres. A desculpa usada foi a que
ajudando os pobres, a preguiça seria estimulada. O desamparo serviria como um
estímulo para que eles procurassem emprego.
A revolução Industrial mudou a
vida da humanidade
A vida nas cidades se tornou mais
importante que a vida no campo e isso trouxe muitas consequências: nas cidades
os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam
diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do
desemprego e da miséria.
Por um outro lado, a Revolução
Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a
indústria. Isso fez com que surgisse novas tecnologias: locomotivas a vapor,
barcos a vapor, telégrafo e a fotografia.
As principais causas da Revolução Industrial na Inglaterra
foram:
hegemonia naval inglesa e posição
geográfica estratégica;
ausência de barreiras
alfandegárias (zona de livre comércio da Europa);
crescimento demográfico na Europa;
aumento do êxodo rural
(mão-de-obra barata);
fim da monarquia e do absolutismo
na Inglaterra;
surgimento do parlamentarismo;
aumento da riqueza e acúmulo de
capital;
fortalecimento e investimento da
burguesia;
progresso técnico e científico;
invenção da máquina de fiar, tear
mecânico e da máquina a vapor;
grande disponibilidade de
matéria-prima na Inglaterra;