Assista o vídeo que trás uma breve história da escrita, leia o conteúdo e clique no local indicado para acessar o questionário.
A história da escrita tem início
há milhares de anos quando o homem sente a necessidade de registar não só
acontecimentos, mas particularmente operações primitivas de comércio. Dada a
sua importância, a escrita marca o encerramento da Pré-História e o início da
História. Houve diversas formas de escritas, as quais evoluindo, deram origem à
escrita como a conhecemos atualmente.
Essas transcrições foram
evidenciadas nos sinais deixados nas paredes das cavernas, mas elas não podem ser
consideradas a escrita propriamente dita, visto não seguirem uma forma
padronizada de representação. As pinturas rupestres eram desenhos simbólicos,
os quais objetivavam representar coisas, quer sejam animais, objetos ou
pessoas. Por não haver organização, cada pessoa sinalizava o que pretendia
expressar de uma forma diferente, aleatória. Especialmente por esse motivo,
essa tentativa de comunicar dos primórdios não era muitas vezes compreensível
por todos, de modo que, com o passar do tempo, esses sinais deixavam de atender
as necessidades de comunicação.
Era essencial que a informação
fosse compreendida. Assim, por volta de 3000 a.C. surge a primeira forma de
escrever - a escrita cuneiforme - a qual tem origem na antiga Mesopotâmia com
os sumérios. A escrita cuneiforme é uma forma de escrita pictográfica
(representação por desenhos), que caracteriza o tipo de escrita feita com
objetos em formato de cunha, por isso ser assim chamada. Era representada por
cerca de 2000 símbolos, escritos da direita para a esquerda. Durante três mil
anos a escrita cuneiforme foi utilizada por cerca de quinze diferentes línguas,
incluindo o sumério, o sírio e o persa e enquanto ela se expandia pelo Oriente
Médio, outras formas de escrita eram desenvolvidas no Egito e na China.
Escrita Hieroglífica
Com base na escrita cuneiforme
são elaborados os hieróglifos. Não se sabe, todavia, onde e quando exatamente a
escrita egípcia teria começado. Na escrita hieroglífica alguns sinais assumiram
uma representação fonográfica, às vezes de uma letra, outras vezes de palavras
inteiras. Trata-se de uma escrita complexa e era utilizada em representações
religiosas. Além dessa, os egípcios desenvolveram sucessivamente outras formas
de escrita, a Hierática - utilizada especialmente em textos literários,
administrativos e jurídicos, bem como a Demótica - semelhante à hierática,
porém mais simples, utilizada também em documentos jurídicos.
É um pedaço de granito encontrado
em 1799 nos arredores da cidade de Roseta, no Egito, e que foi a chave para o
entendimento dos hieróglifos. Ela foi achada por soldados franceses durante a
invasão de Napoleão Bonaparte, que queria interromper as rotas da Inglaterra
para as Índias. Em 1801, no entanto, os ingleses derrotaram as tropas de
Napoleão, e a França foi obrigada a lhes entregar a pedra, que hoje pertence ao
acervo do Museu Britânico, em Londres. A pedra data de 196 a.C., quando o Egito
era controlado pelos gregos (o chamado período ptolomaico). Ela contém o mesmo
texto em três grafias, hieróglifos, grego antigo e demótico. Isso permitiu a
decodificação dos antigos símbolos egípcios, que foram usados por mais de 3 mil
anos. O inglês Thomas Young chegou perto ao da façanha ao constatar a repetição
do nome do faraó da época, Ptolomeu 5º. Mas quem decifrou tudo foi o francês
Jean-François Champollion, em 1822. Sem nunca ter visto a pedra, ele analisou
cópias e identificou que os hieróglifos eram uma escrita fonética, ou seja, os
símbolos poderiam representar mais de um som.
A escrita chinesa é uma das mais
antigas conhecidas na história da humanidade e a única língua arcaica ainda
viva. É um fator de conexão da nacionalidade e também uma ligação entre a China
e outras nações. A China é um país que reúne uma grande diversidade de povos,
culturas, línguas e de escritas. Nas cédulas de yuan, por exemplo, pode-se ler
a frase “Banco do Povo da China” em quatro línguas e sistemas de escritas
distintos.
Na América Central foram
encontrados registos de escrita deixados pela civilização maia, os quais se
referiam especialmente a registos de dados históricos, tais como guerras e
casamentos.
A representação fonética foi
desenvolvida pelos fenícios. A análise promovida por esse povo deu origem a 22
sinais, aos quais foram acrescentadas as vogais pelos gregos, ao mesmo tempo
que foram abandonadas as letras cujos sons não existiam nessa cultura,
passando, assim, a ser representada por 24 sinais. Dessa evolução surge o nosso
alfabeto, que tem origem no sistema greco-romano.
Fontes: https://conhecimentocientifico.r7.com/escrita-origem-historia/
- acesso em 15/06/2020. https://www.todamateria.com.br/historia-da-escrita/
- acesso em 15/06/2020. https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-a-pedra-de-roseta/
- acesso em 15/06/2020.
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