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A Revolução Industrial
Por Cristiana Gomes
As máquinas foram inventadas, com
o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a
vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas
máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram.
Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.
As máquinas foram inventadas, com
o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a
vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas
máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram.
Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.
Com tanto avanço, as fábricas
começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período
é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na
Inglaterra.
A burguesia inglesa era muito
rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias
maneiras:
- financiando ataques piratas (corsários);
- traficando escravos;
- emprestando dinheiro a juros;
- pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas;
- vencendo guerras;
- comercializando produtos;
- impondo tratados a países mais fracos.
Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais
comércio havia, maior era a concorrência). Quando se existe comércio, existe
concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a
burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas
indústrias.
Vários camponeses foram trabalhar
nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.
O desenvolvimento industrial
arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas
fábricas.
A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.
O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.
A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.
O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.
Graças à Marinha Inglesa (que era
a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia
vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.
No século XIX a Revolução
Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu
ainda mais.
Em 1850, chegou até a Alemanha e
só no final do século XIX; na Itália e na Rússia, já nos EUA, o desenvolvimento
industrial só se deu na segunda metade do século XIX.
No Japão, só nas últimas décadas
do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava
dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de
montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização
começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o
desenvolvimento capitalista e industrial.
Adam Smith (pensador escocês)
escreveu em 1776 o livro “A Riqueza das Nações”, nessa obra (que é considerada
a obra fundadora da ciência econômica), Smith afirma que o individualismo é bom
para toda a sociedade.
Para ele, o Estado deveria
interferir o mínimo possível na economia. Adam Smith também considerava que as
atividades que envolvem o trabalho humano são importantes e que a indústria
amplia a divisão do trabalho aumentando a produtividade, ou seja, cada um deve
se especializar em uma só tarefa para que o trabalho renda mais.
A Revolução Industrial trouxe
riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria.
Muitas mulheres e crianças faziam
o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a
16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças.
Enquanto os burgueses se reuniam
em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à
conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos.
O chamado Ludismo foi uma das
primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento ludita era formado por
grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas.
Os ludistas conseguiram algumas
vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma
rebelião.
Além do ludismo , surgiram outras
organizações operárias, além dos sindicatos e das greves.
Em 1830, formou-se na Inglaterra
o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do
Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o
direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas
somente em 1867 esse direito foi conquistado.
Thomas Malthus foi um economista
inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que
tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes
naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população,
equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida.
Além disso, Malthus criticava a
distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo
desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os
pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a
cultura.
O Parlamento inglês (que
aparentemente pensava como Malthus) adotou, em 1834, uma lei que abolia
qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres. A desculpa usada foi a que
ajudando os pobres, a preguiça seria estimulada. O desamparo serviria como um
estímulo para que eles procurassem emprego.
A revolução Industrial mudou a
vida da humanidade
A vida nas cidades se tornou mais
importante que a vida no campo e isso trouxe muitas consequências: nas cidades
os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam
diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do
desemprego e da miséria.
Por um outro lado, a Revolução
Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a
indústria. Isso fez com que surgisse novas tecnologias: locomotivas a vapor,
barcos a vapor, telégrafo e a fotografia.
As principais causas da Revolução Industrial na Inglaterra
foram:
- hegemonia naval inglesa e posição geográfica estratégica;
- ausência de barreiras alfandegárias (zona de livre comércio da Europa);
- crescimento demográfico na Europa;
- aumento do êxodo rural (mão-de-obra barata);
- fim da monarquia e do absolutismo na Inglaterra;
- surgimento do parlamentarismo;
- aumento da riqueza e acúmulo de capital;
- fortalecimento e investimento da burguesia;
- progresso técnico e científico;
- invenção da máquina de fiar, tear mecânico e da máquina a vapor;
- grande disponibilidade de matéria-prima na Inglaterra;
- crescimento do mercado consumidor mundial;
- influência do Iluminismo e revolução intelectual;
- introdução do liberalismo político e econômico.
Fontes: https://www.infoescola.com/historia/revolucao-industrial/
- acesso em 04/06/2020.
https://www.todamateria.com.br/causas-da-revolucao-industrial/ - acesso em 04/06/2020.
https://www.todamateria.com.br/causas-da-revolucao-industrial/ - acesso em 04/06/2020.
Os impactos das tecnologias no passado e no presente
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