quinta-feira, 14 de maio de 2020

7° ano E F - O Renascimento Científico

O Renascimento Científico e as Grandes Navegações

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O uso de tecnologias inovadoras, cada qual no seu tempo, é o que temos em comum entre os dois momentos históricos. No século XV (15) o Renascimento Científico impulsionou novas descobertas, novas tecnologias, uma nova visão de mundo e, junto as necessidades econômicas e a coragem do ser humano, os oceanos foram desbravados. Com esse mesmo espírito por tecnologias inovadoras, a vontade por desvendar os segredos da natureza e do universo e a coragem, levou o homem à Lua na segunda metade do século XX (20). É claro que também as ambições políticas e econômicas existentes nesses dois períodos da história da humanidade foram fatores determinantes para tais feitos.

Astrolábio

O aperfeiçoamento do astrolábio foi importantícimo para o processo de espansão marítma a partir do século XV.


Origem do Astrolábio
O astrolábio tem origem incerta, mas se desenvolveu a partir dos estudos matemáticos de pesquisadores como Euclides, Teão de Alexandria, Cláudio Ptolomeu, Hipátia de Alexandria e muitos outros. Se a criação do astrolábio é imprecisa, seu aperfeiçoamento e a utilização do metal foram dados por Abraão Zacuto (1450-1522). Nascido provavelmente em Salamanca (Espanha), Zacuto se refugiou na corte portuguesa após a expulsão dos judeus da Espanha, na mesma época das Grandes Navegações. Em Lisboa, foi conselheiro da corte do rei Dom João II (1455-1495) e aperfeiçoou as tábuas astronômicas, bem como o astrolábio que foi empregado por Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral em suas viagens pelo Atlântico.

Funcionamento do Astrolábio
O astrolábio representa a abóboda celeste em movimento. Desta forma, é formado de várias partes que retratam as latitudes, as estrelas e as constelações. O instrumento consistiu na primeira tentativa de transpor a superfície do céu, curva, para um plano. Pode ser construído com materiais simples como papel e latão. Vejamos como poderíamos ver a hora a partir do uso de um astrolábio, no Solstício de Verão. O primeiro que se deve fazer é encontrar no horizonte uma estrela, que será o ponto de referência. Vamos supor que escolhemos a estrela Spica (Espiga), da constelação de Virgem. Ao medi-la, obteremos o grau do ângulo do triângulo, que para nosso exemplo, deu 30º. Feito isso, damos a volta ao astrolábio para achar, na aranha, o ponto correspondente àquela estrela. Giramos até fazê-la coincidir com a latitude de 30º de um dos tímpanos. Damos volta à régua para que coincida com o Solstício de Verão e obteremos as horas que marcam naquele momento.

Importância do Astrolábio para a Navegação
O astrolábio náutico foi essencial para os navegadores, pois permitia calcular as distâncias de maneira prática com apenas um instrumento e conhecimentos de geometria. Já não era necessário levar as tábuas com cálculos astronômicos que dariam a informação sobre a latitude e longitude. Bastava apenas o astrolábio e os mapas que poderiam ser carregados comodamente pelo próprio usuário. Havia um marinheiro que deveria medir a latitude todos os dias ao meio-dia solar a fim de saber onde estavam em alto-mar. Juntamente com o sextante e a bússola, o astrolábio foi importantíssimo para tornar a navegação mais segura.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/astrolabio/ acesso em 14/05/2020.



As cartas náuticas


Uma das mais mais antigas cartas náuticas conhecidas é o Planisfério de Cantino, de 1502, onde aparece o Brasil e a Linha de Tordesilhas. Abraão Cresques, cartógrafo judeu de Maiorca que viveu no século XIV, foi o autor do famoso Atlas Catalão de 1375. Foi pai do também cartógrafo Jehuda Cresques, também conhecido por Jaime de Maiorca, um dos cartógrafos ao serviço do Infante D. Henrique. Foi uma das figuras mais destacadas da escola cartográfica maiorquina. Para além da sua produção cartográfica, construía bússolas, relógios náuticos e outros instrumentos de precisão necessários para a navegação. Foi protegido pelos reis Pedro III de Aragão, João I de Aragão e Martim I de Aragão. Deixou um conjunto de cartas náuticas realizadas por si e seu filho, actualmente perdidas, embora se lhe atribuam alguns mapas anónimos, como os integrados no Atlas Catalão de 1375.
Carta náutica, carta de marear, carta hidrográfica, ou plano hidrográfico é uma representação cartográfica de uma área náutica, podendo representar em conjunto as regiões costeiras adjacentes à área náutica. São o equivalente marítimo dos mapas terrestres, e são as descendentes dos portulanos*. Dependendo da escala, pode ter detalhes tanto do relevo da costa quanto do relevo aquático, além de outras informações, como edificações, vegetação, infra-estrutura e pontos relevantes da costa.
*portulanos – nome dado às antigas cartas náuticas datadas a partir do século XIII (13).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_n%C3%A1utica  

Caravela


A caravela foi aperfeiçoada durante os séculos XV e XVI. Tinha inicialmente pouco mais de 20 tripulantes. Era uma embarcação rápida, de fácil manobra. Com cerca de 25 m de comprimento, 7 m de largura, caregava cercade 50 toneladas, tinha 2 ou 3 mastros, convés único e popa sobrelevada. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar (navegar em ziguezague contra o vento). É de salientar que a caravela é um desenvolvimento dos portugueses.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caravela


Importantes nomes do Renascimento Científico 

Nicolau Copérnico


Nicolau Copérnico, um dos pais da astronomia moderna, nasceu em Tourum, na Polônia, em 19 de fevereiro de 1473. Seu nome de batismo era MIkolaj Kopernik. Copérnico era monge, matemático e astrônomo. É autor da Teoria Heliocêntrica, segundo a qual o Sol é o centro do sistema solar. Até então, a Igreja Católica – que controlava o poder religioso, político e econômico na Idade Média – adotava a Teoria Geocêntrica, em que a Terra era o centro do universo. Essa teoria tinha como base os estudos de Aristóteles e foi elaborada por Cláudio Ptolomeu, um astrônomo e geógrafo do século II. Por isso, também era chamada de Teoria Ptolomaica. 


Galileu Galilei (1564-1642)


Conhecido como pai da ciência moderna, Galileu Galilei foi um cientista, físico, astrônomo, escritor, filósofo e professor italiano que deixou legado importante em diversas áreas. Seus estudos e contribuições ajudaram a influenciar e aprimorar a Matemática, a Física e Astronomia, entre outras áreas. Considerado revolucionário à época, chegou a ser perseguido e julgado pela Igreja Católica, que considerava suas teorias controversas e polêmicas.
O cientista foi pioneiro na arte de criar e desenvolver teorias acerca do funcionamento do Universo que ajudaram nos ramos da Física e da Astronomia. Realizou vários estudos importantes no ramo da Mecânica, como os do movimento pendular e do movimento uniformemente acelerado. Descobriu a lei da queda dos corpos, segundo a qual, dispostos em uma mesma altura, dois corpos de massas diferentes sofrerão a mesma influência da gravidade, que é a causa de seu movimento, chegando ambos ao solo ao mesmo tempo quando em queda livre (sem a resistência do ar).
Contudo, na época a Igreja Católica apoiava o modelo geocêntrico do sistema solar: o Sol e o resto dos planetas é que girariam em torno de uma terra central, e não móvel. Por esse motivo, a teoria de Galileu foi considerada uma afronta à Igreja. Cansado de passar por esse processo, o cientista foi ameaçado de tortura e teve de declarar que a teoria de Copérnico era apenas uma hipótese. Ele foi condenado por heresia e passou os anos restantes em prisão domiciliar.  
Em 1992, as teorias de Galileu Galilei foram reconhecidas formalmente pelo papa João Paulo II.

Johannes Kepler (1571-1630)


Johannes Kepler foi um astrônomo e matemático alemão, sendo conhecido por suas leis chamadas de “Leis de Kepler”. As chamadas “Leis de Kepler” são três leis que regem os movimentos celestes. Foram propostas no século XVII nas obras intituladas “Astronomia Nova” (1609) e “Sobre a Harmonia do Mundo” (1619). As três leis de Kepler sobre o movimento planetário são válidas e estudadas até hoje.

  • Primeira Lei de Kepler: chamada de “Lei das Órbitas” onde os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, ao invés de circulares.
  • Segunda Lei de Kepler: chamada de “Lei das Áreas”, os segmentos (raio vetor) que unem o sol aos planetas correspondem a áreas e intervalos de tempo iguais.
  • Terceira Lei de Kepler: chamada de “Lei dos Períodos”, onde ele aponta a existência da relação entre a distância de cada planeta e seu período de Translação.


Andreas Vesalius (1514-1564)


Andreas Vesalius (ou André Vesálio) foi um médico e cirurgião da Renascença. Ele revolucionou os campos da biologia e da medicina ao publicar o primeiro livro completo sobre a anatomia humana. Vesalius nasceu em dezembro de 1514, em Bruxelas (na atual Bélgica). Sua família tinha diversos médicos e farmacêuticos. Ele frequentou a Universidade Católica de Leuven (ou Lovaina) e a escola de medicina da Universidade de Paris. Concluiu seu doutorado em medicina no ano de 1537. Em 1537, Vesalius começou a trabalhar como professor de cirurgia em Pádua, na Itália. Ele se dedicava bastante a dissecar cadáveres, ou seja, a separar as diferentes partes de corpos humanos sem vida para poder estudá-las. Isso permitiu que ele observasse a anatomia humana em detalhes e aprendesse muito sobre a estrutura dos corpos. Em 1543, Vesalius publicou De humani corporis fabrica, ou Da organização do corpo humano. O livro trazia a descrição mais completa e mais precisa do corpo humano até então. 






3 comentários:

  1. Boa Tarde Professor Adriano!
    Acabei de enviar minha atividade de história -14-05-2020
    YASMIN PENICHE DE CARVALHO - 7º A - DINORÁ ROCHA

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