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Para começar, entenda o que é monarquia:
Monarquia é uma forma de governo em que um monarca (tal como um rei ou imperador) exerce a função de chefe de Estado e mantém-se em tal cargo até a sua morte ou abdicação. Existem duas principais formas de monarquia: a absoluta, em que o poder do monarca vai além do de chefe de Estado e é superior ao dos outros órgãos do governo, e a constitucional ou parlamentar, em que o poder do monarca é limitado por uma Constituição, podendo ser meramente cerimonial. A primeira é considerada um regime autoritário, enquanto a segunda normalmente ocorre num contexto democrático e representa a maior parte das monarquias atuais. Formas de governo sem um monarca são denominadas repúblicas. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia
Hoje, em alguns países existe a Monarquia Parlamentarista onde o rei ou imperador tem seu poder restringido e será somente Chefe de Estado – ou seja, o Rei reina, mas não governa –– cabendo normalmente ao Primeiro Ministro a Chefia de Governo. Sendo assim, quem governará e administrará o país será o Primeiro Ministro, escolhido dentre os representantes do Legislativo. São exemplos de Monarquias Parlamentaristas: Reino Unido, Noruega, Japão, a Dinamarca entre outros. Fonte: https://www.politize.com.br/monarquia-o-que-e/
A formação das monarquias europeias: centralização do poder nas mãos dos reis.
No decorrer da Idade Média, a
figura política do rei era bem distante daquela que usualmente costumamos
imaginar. O poder local dos senhores feudais não se submetia a um conjunto de
leis impostas pela autoridade real. Quando muito, um rei poderia ter influência
política sobre os nobres que recebiam parte das terras de suas propriedades. No
entanto, o reaquecimento das atividades comerciais, na Baixa idade Média,
transformou a importância política dos reis.
A autoridade monárquica se
estendeu por todo um território definido por limites, traços culturais e
linguísticos que perfilavam a formação de um Estado Nacional.
Os comerciantes burgueses
surgiram enquanto classe social interessada na formação de um regime
político centralizado. As leis de caráter local, instituídas em cada um dos
feudos, encareciam as atividades comerciais por meio da cobrança de impostos e pedágios
que inflacionavam os custos de uma viagem comercial. Além disso, a falta de uma
moeda padrão instituía uma enorme dificuldade no cálculo dos lucros e na
cotação dos preços das mercadorias.
Além disso, a crise das relações
servis causou um outro tipo de situação favorável à formação de um governo
centralizado. Ameaçados por constantes revoltas – principalmente na Baixa Idade
Média – e a queda da produção agrícola, os senhores feudais recorriam à
autoridade real com o intuito de formar exércitos suficientemente preparados
para conter as revoltas camponesas. Dessa maneira, a partir do século XI,
observamos uma gradual elevação das atribuições políticas do rei.
Para convergir maiores poderes em
mãos, o Estado monárquico buscou o controle sobre questões de ordem fiscal,
jurídica e militar. Em outros termos, o rei deveria ter autoridade e
legitimidade suficientes para criar leis, formar exércitos e decretar impostos.
Com esses três mecanismos de ação, as monarquias foram se estabelecendo por
meio de ações conjuntas que tinham o apoio tanto da burguesia comerciante,
quanto da nobreza feudal.
A partir de então, o rei
acumulava poderes para instituir tributos que sustentariam o Estado e, ao mesmo
tempo, regulamentaria os impostos a serem cobrados em seu território.
Concomitantemente, as moedas ganhariam um padrão de valor, peso e medida
capaz de calcular antecipadamente os ganhos obtidos com o comércio e a cobrança
de impostos. A fixação de tais mudanças personalizou a supremacia política dos
Estados europeus na figura individual de um rei.
Além de contar com o patrocínio
da classe burguesa, a formação das monarquias absolutistas também contou com
apoio de ordem intelectual e filosófica. Os pensadores políticos da renascença
criaram importantes obras que refletiam sobre o papel a ser desempenhado pelo
rei. No campo religioso, a aprovação das autoridades religiosas se mostrava
importante para que os antigos servos agora se transformassem em súditos à
autoridade de um rei.
Fatores que conribuiram para a formação das monarquias europeias
Fatores que contribuíram para
a formação das monarquias europeias:
Fatores socioeconômicos:
união da burguesia com a monarquia - unificação do comércio e redução dos
impostos.
Fatores políticos e religiosos:
interferência do rei na administração da Igreja - enfraquecimento dos senhores
feudais.
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